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LEVANTANDO O PROBLEMA
O efeito guilhotina
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    CONCEITOS DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA
    A LÓGICA DA ENGENHARIA

    ACIDENTES NÃO ACONTECEM,SÃO CAUSADOS

    SEGURANÇA ATIVA - PRINCÍPIOS E EXEMPLOS

    Tudo o que ativa a mente humana, fazendo-a funcionar em defesa própria, constitui a segurança ativa:

    Exemplos: sinais luminosos, faróis, lanternas, setas indicadoras de mudança de direção, iluminação reflexiva, freios, buzina, espelhos retrovisores, placas indicativas de parada, direção a seguir, etc. 

    Nas estradas: pavimento regular bem conservado, curvas com sobrelevação correta, ausência de poças d'água, acostamentos bem feitos e conservados, sinalização de solo para neblina, sinalização correta em geral.

    SEGURANÇA PASSIVA:

    É A QUE DEVE PROTEGER AS PESSOAS, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER AÇÃO. FUNCIONAM AUTOMATICAMENTE.

    São dispositivos ou sistemas que devem minorar as conseqüências de um acidente que não pode ser evitado. É a engenharia defendendo vidas, da maneira a mais eficiente possível. É de fundamental importância a GARANTIA DA QUALIDADE, pois uma falha de qualidade pode ter conseqüências irreparáveis, como a morte das pessoas envolvidas. Para garantir a qualidade, o que significa garantir a vida, os projetos precisam ser cientificamente executados e testados, e todos os parâmetros pertinentes precisam estar muito claros, desde a fase inicial do projeto. E é claro que todos os potenciais usuários precisam tomar plena ciência do valor e das limitações de tão nobres equipamentos. 

    Examinando-se a lista dos exemplos abaixo, pode-se imaginar as conseqüências de falhas em qualquer um deles: 

    EXEMPLOS DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PASSIVA:

    Cintos de segurança, air bags, vidros inestilhaçaveis, carroçarias absorvedoras de energia, barras de proteção lateral, encosto de cabeça, pára-choques dianteiros e traseiros, etc.

    Nas estradas: defensas capazes de segurar um veículo, impedindo-o de cair de uma ponte ou barranco. 

    Os dispositivos de SEGURANÇA PASSIVA existem por uma razão mais do que lógica, ou seja, a experiência da própria humanidade. Os fatos que acontecem freqüentemente são não apenas previsíveis, como plena e obviamente constatados. 

    Neste ponto a LÓGICA DA ENGENHARIA que achou soluções para minorar as conseqüências de acidentes nem sempre evitáveis, se casa com a lógica jurídica que estabelece: A PREVISIBILIDADE É A ESSÊNCIA DA CULPABILIDADE, NOS CASOS DE OMISSÃO OU NEGLIGÊNCIA. 

    ORIGEM DO PROBLEMA DAS GUILHOTINAS DAS ESTRADAS:

    É exatamente no ponto em que o PODER JUDICIÁRIO não conhece a lógica da PROTEÇÃO PASSIVA CORRETA, permitindo que vidas sejam perdidas, e que ninguém seja punido.

    O PROBLEMA DE "MEIAS SOLUÇÕES = MEIA SEGURANÇA"

    Como a SEGURANÇA PASSIVA se baseia em dispositivos puramente técnicos, somente aos técnicos realmente capacitados cabe a tarefa de projetá-los. Assim sendo, nenhum técnico conhecedor do assunto poderia determinar parâmetros insuficientes para o seu projeto de segurança. 

    Mas na prática nem sempre é assim que as coisas funcionam. No caso de um pára-choque traseiro de caminhão, uma estrutura insuficientemente forte, e/ou colocada em posição errada, poderá causar a morte dos ocupantes de um automóvel. Veja, por exemplo, as forças de teste estático utilizadas na Austrália, as preconizadas para a nova Norma Americana de janeiro de 1998, e a determinada pelo nosso DENATRAN, pela MALFADADA Resolução 805 de 26 de outubro de 1995:

    O projeto Australiano foi testado com sucesso, em colisão a 50 km/h, em teste com um carro Opel Commodore, em colisão centrada e também com 50% fora de centro. 

    Fica então claro que as autoridades de trânsito americanas e brasileiras desconhecem o que significa uma colisão, e portanto não são as indicadas para fazerem Normas Técnicas de tal responsabilidade.