O motivo técnico mais importante
desta oposição mundial aos pára-choques traseiros
tem uma razão lógica mas ao mesmo tempo mostra, além
de incompetência, razões mesquinhas e o que é muito
mais importante, o grande descaso universal pela vida humana.
É óbvia a redução
do ângulo de saída ocasionada pela instalação
de um pára-choque, mas também é obvio que a inteligência
humana deveria ter procurado uma solução.
O conflito de interesses é basicamente
o seguinte:
Para ser efetivo, o pára-choque
traseiro do caminhão
Na circunstância de estar o caminhão
carregado, sua altura poderá diminuir mais ainda, dependendo do
tipo de caminhão ou de carreta.
Abaixando por exemplo 10 cm, o pára-choque
desceria para 300 mm do solo, o que aumentaria muito o problema do angulo
de saída.
Por outro lado, pára-choques altos
são incompatíveis com a altura frontal dos automóveis,
de nada servindo como proteção aos automobilistas.
Este pára-choque foi testado
com sucesso pelo Projeto Impacto.
É claro que existem outras formas
de se conseguir o mesmo efeito, de ser móvel para trás, mas
ao mesmo tempo resistir a impactos que venham de uma colisão traseira.
É um campo aberto para os engenheiros mecânicos exercitarem
sua criatividade, sendo que a UNICAMP estará aberta a novas sugestões.