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O
TRAIÇOEIRO "EFEITO DE CUNHA"
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As forças geradas em uma
colisão são muito maiores do que o próprio peso dos
carros, e até menores do que o peso da parte traseira de um caminhão,
e com certeza de um ônibus. Uma carreta sem carga terá seu
peso traseiro bastante reduzido, o que significa um perigo adicional, ao
contrário do que se poderia pensar vendo a tabela de forças.
Uma CUNHA é uma ferramenta que ajuda
a mudar a direção de forças para auxiliar em algum
trabalho, como por exemplo rachar um tronco de madeira ao meio. Aplica-se
a força em uma direção, a cunha a transforma e a dirige
para outra direção, normalmente perpendicular à força
empregada.
Em uma colisão contra a traseira
de um caminhão aparece inevitavelmente o efeito cunha, devido à
forma tomada pela dianteira do carro após o inicio da deformação.
AS FORÇAS LIBERADAS EM UMA COLISÃO A 40 km/h FORAM
SUFICIENTES PARA LEVANTAR UM CAMINHÃO.
FATORES QUE
AGRAVAM OU INCENTIVAM O "EFEITO DE CUNHA" NO LADO DOS AUTOMÓVEIS
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O perfil "aerodinâmico" da maioria dos
carros modernos. (Ver fotos frontais de diversos
carros seguros, com uma régua na frente, mostrando a altura dos
pára-choques dos mesmos, quando parados e sem passageiros)
-
O forte abaixamento da frente do carro quando
em uma frenagem enérgica, de pânico, por exemplo.
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A suspensão "macia" que causa maior
abaixamento, pelas forças do "EFEITO DE CUNHA".
CONCLUSÃO: O EFEITO DE
CUNHA NÃO PODE SER IGNORADO, SOB PENA DE COMPROMETER TODO O OBJETIVO
DE SE EVITAR A INTRUSÃO DO COMPARTIMENTO DOS PASSAGEIROS.
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