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Ações Afirmativas

Conheça as iniciativas da FEM e da Unicamp para inclusão social e diversificação da nossa comunidade de alunos.

Cotas para Pretos, Pardos e Indígenas (PPI)

A política de cotas étnico-raciais da Unicamp, implementada em 2019, reserva 25% das  vagas do vestibular para estudantes pretos, pardos e indígenas (PPI) que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas. Essa política visa ampliar o acesso à universidade para grupos historicamente marginalizados, promovendo maior diversidade e inclusão. 

Como funciona o sistema de cotas

Requisitos: para concorrer às cotas, o candidato precisa se autodeclarar como PPI e ter cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas. A autodeclaração é feita durante a inscrição no vestibular.

  1. Inscrição: o candidato interessado deve seguir os mesmos passos de inscrição que os outros candidatos ao Vestibular Unicamp, pelo site da Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp). Durante a inscrição, há a opção de selecionar a modalidade de cota étnico-racial.
  2. Verificação: a Unicamp formou uma comissão de heteroidentificação, que verifica a autodeclaração de candidatos pretos e pardos para garantir que as vagas de cotas sejam destinadas a quem realmente tem direito, mantendo o processo transparente e justo.
  3. Vagas reservadas: além da reserva de 25% das vagas para candidatos PPI, a universidade também mantém um sistema de bonificação e vagas específicas para estudantes oriundos de escolas públicas e autodeclarados PPI, o que amplia ainda mais as oportunidades de inclusão.

Inclusão Social e Acompanhamento

A Unicamp oferece suporte adicional aos  estudantes ingressantes pelo sistema de cotas, com programas de acolhimento,  monitorias e acompanhamento acadêmico. Essas ações visam garantir que os  estudantes tenham uma adaptação saudável ao ambiente universitário e possam  desenvolver seu potencial acadêmico  plenamente.

A política de cotas étnico-raciais da  Unicamp é uma conquista importante na  luta por uma educação superior mais justa e  equitativa, atendendo ao compromisso da  universidade com a diversidade e a  inclusão.

Mais detalhes sobre o processo de inscrição e sobre as políticas de inclusão da Unicamp podem ser consultados no site do Comvest

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Cotas para Pessoas com Deficiência (PCD)

A Unicamp também está comprometida  com a acessibilidade de pessoas com deficiência no ensino superior. Entre as  diversas iniciativas para promover a  inclusão, foi implementado um sistema de  cotas para pessoas com deficiência e, a  partir de 2027, os cursos de graduação da  FEM reservarão duas vagas para esses  candidatos. Quem desejar se candidatar por  meio dessa ação afirmativa poderá  solicitá-la no momento da inscrição para o  vestibular nacional, podendo ainda  requerer adaptações para a prova, como  caderno de questões com letra ampliada,  auxílio de ledor e transcrição, dilação de  tempo, entre outras.

Após o ingresso, os alunos com deficiência  têm o direito a adaptações curriculares e  metodológicas. Para isso, basta solicitar à  Diretoria Acadêmica, que encaminhará o  pedido à Diretoria Executiva de Apoio e  Permanência Estudantil (DEAPE). Profissionais da DEAPE analisam a  documentação apresentada e orientam os  docentes a adequarem suas disciplinas  conforme as necessidades de cada  estudante.

Para as adaptações curriculares, são  consideradas as deficiências descritas no  §1º do art. 5º do Decreto Federal nº 5296/2004, no §2º do art. 1º da Lei nº 12.764/2012 (Transtorno do Espectro  Autista) e na Súmula nº 377 do Superior  Tribunal de Justiça. Entre elas, incluem-se:

  • Pessoa com deficiência física: alteração completa ou parcial de um  ou mais segmentos do corpo,  comprometendo a função física. Isso  pode se manifestar em formas como  paraplegia, paraparesia, monoplegia,  monoparesia, tetraplegia,  tetraparesia, triplegia, triparesia,  hemiplegia, hemiparesia, ostomia,  amputação ou ausência de membro,  paralisia cerebral, nanismo, membros  com deformidades congênitas ou  adquiridas, exceto deformidades  estéticas ou que não prejudiquem o  desempenho de funções;
  • Pessoa com deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de  quarenta e um decibéis (dB) ou mais,  aferida por audiograma nas  frequências de 500Hz, 1.000Hz,  2.000Hz e 3.000Hz; 
  • Pessoa com deficiência visual: inclui cegueira, com acuidade visual  igual ou menor que 0,05 no melhor  olho, com a melhor correção óptica;  baixa visão, com acuidade visual entre  0,3 e 0,05 no melhor olho;  casos em que a soma do campo visual  em ambos os olhos seja igual ou  inferior a 60°; ou a ocorrência  simultânea dessas condições; 
  • Pessoa com deficiência intelectual: funcionamento  intelectual significativamente abaixo  da média, manifestado antes dos  dezoito anos e com limitações  associadas a duas ou mais áreas de  habilidades adaptativas, como:  comunicação, cuidado pessoal,  habilidades sociais, uso de recursos  comunitários, saúde e segurança,  habilidades acadêmicas, lazer e  trabalho; 
  • Pessoa com transtorno do  espectro autista: inclui aqueles que  apresentam síndrome  caracterizada por: 
    • Deficiência persistente e  clinicamente significativa na  comunicação e interação social,  manifestada por dificuldades  marcantes na comunicação  verbal e não verbal, ausência de  reciprocidade social e  dificuldade em desenvolver e  manter relacionamentos  adequados ao nível de  desenvolvimento; 
    • Padrões restritivos e repetitivos  de comportamento, interesses e  atividades, manifestados por  comportamentos motores ou  verbais estereotipados,  comportamentos sensoriais  incomuns, aderência excessiva a  rotinas e padrões  ritualizados,  ou interesses  restritos e fixos. 
  • Pessoa com deficiência múltipla: associação de duas ou mais  deficiências; 
  • Pessoas com altas habilidades ou  superdotação.

PAAIS

O Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS) da Unicamp é uma iniciativa voltada para garantir a diversidade e a equidade no acesso à educação superior. O PAAIS oferece suporte a estudantes provenientes de grupos historicamente marginalizados, incluindo aqueles de baixa renda, afrodescendentes, indígenas e pessoas com deficiência. Além de assegurar cotas no vestibular, o programa proporciona acompanhamento acadêmico, psicológico e social, visando facilitar a adaptação e permanência dos alunos na universidade.

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Permanência Estudantil

O Programa de Permanência Estudantil da Unicamp é uma iniciativa fundamental que visa garantir o apoio e a continuidade dos estudantes durante sua trajetória acadêmica. Reconhecendo que muitos alunos enfrentam desafios financeiros, sociais e pessoais, o programa oferece uma série de serviços e recursos para facilitar a permanência na universidade. Isso inclui auxílio financeiro, assistência psicológica, orientação acadêmica e programas de alimentação. Além disso, o programa promove atividades de integração e suporte, criando um ambiente acolhedor e propício ao desenvolvimento dos estudantes. Com essa abordagem, a Unicamp demonstra seu compromisso com a inclusão e a equidade, assegurando que todos os alunos tenham a oportunidade de concluir seus estudos e alcançar seus objetivos profissionais.

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