Um pouco da história da DTIC

A área de informática da FEM teve seu inicio de formação em meados de 1988, quando a faculdade contratou um analista de sistemas e posteriomente um técnico em eletrônica, cujo objetivo era assessorar tecnicamente uma comissão formada por docentes no que se referia a informática da Faculdade (Comissão de Informática).

Naquele tempo a então área de informática ocupava uma sala de aproximadamente doze metros quadrados que abrigava um servidor Unix multitarefa com seu  terminal e quatro micromputadores PC-AT 286 destinados ao uso por alunos da pós-graduação. Havia uma outra sala de aproximadamente vinte metros quadrados com dez microcomputadores PC-XT que eram destinados aos uso pelos alunos de graduação.

A conexão ao servidor multi-tarefa não era via Ethernet e sim por cabos seriais, fiação rígida, lançados a partir de cada departamento. A capacidade de atendimento desse servidor era de 12 terminais e o mesmo era usado para rodar programas que exigiam maior capacidade de processamento. O único link externo que existia era para o computador de grande porte VAX do Centro de Computacão, que era acessado via um terminal exclusivo que se conectava ao VAX via um link ponto a ponto, por cabo serial, fiação rígida.

Em 1990, a FEM mudou do antigio prédio e a Universidade também deu um grande salto tecnológico, com a implentação de cabeamento 10BASE5, uma variação do Ethernet, em cabo coaxial grosso, conhecido por "yellow cable", que era "mordido" por transceivers ao longo de sua extensão. Esses tranceivers eram então conecatdos na interface da estações de trabalho. Nessa época, a FEM recebeu estações de trabalho SUN que rodavam Unix Solaris e assim foi composto o primeiro backbone de rede da Faculdade.

Iniciou-se então a conexão de PCs para acesso a esse backbone de estações. Os PCs se conectavam via lances de cabo coaxial que se conectvam ao "yellow cable".  Em algum momento, as placas de rede passaram a vir com a conexão coaxial e também com a então novíssima entrada padrão 10BASET Ethernet. A Faculdade passou então a adquir hubs para usar 10BASET, o que representava um grande avanço na época, pois a topologia mudou de anel (com cabo coaxial) para estrela (com par trançado).

Nessa época recebemos conexão ao recém adquirido IBM 3090 que substituiu o VAX. Para o IBM 3090, a conexão era feita via placas dedicadas, enormes por sinal, na qual era conectado um cabo coaxial que levava ao computador 3090 do CCUEC numa ligação ponto a ponto. Fisicamente, a estrutura do cabeamento era muito semelhante ao que se usa para telefonia.

Com o passar do tempo, o padrão 10BASET se tornou popular. O IBM 3090 foi desativado. E notou-se um movimento mundial de "dowgrade" tendo em vista a notável evolução dos microprocessadores que se tornaram cada vez mais poderosos e com menor custo, oferecendo boa capacidade de processamento em computadores pessoais . Chegaram então ao mercado swiches layer 1, 2, 3... E o padrão 100BASET.

Em 1997, a então Seção de Informática da FEM - Sifem, num esforço conjunto com a diretoria da época, implentou um cabeamento estruturado na faculdade. Esse foi um marco importante para o  parque computacional da FEM, tendo em vista que a FEM foi uma das pioneiras da Universidade a buscar por esse padrão de estrutura.

O cabeamento estruturado da FEM permitiu uma expansão ordenada da rede FEM, que veio a constituir um dos maiores parques computacionais da Unicamp. As estações de trabalho SUN comecaram a ser desativadas e substituidas por servidores com Linux e Novell Netware. O Novell Netware foi posteriormente substituido por Windows Server (Active Directory), que hoje suporta o extenso parque computacional junto a servidores Linux. Iniciou-se a implementação de cabeamento Gigabit Ethernet (1000BASE-T) que passou ser o padrão de expansão de nossa rede.

Em 2009, a SiFEM implementou uma rede wi-fi gerenciável, que foi uma ação pioneira na época.  Essa rede atualmente está prestes a sofrer uma atualização.

A Seção de Informática da FEM, desde sua estruturação em meados de 1990, implementou serviços de rede diversos e muitas soluções, com iniciativa e administração própria, sempre buscando acompanhar a evolução tecnológica. Em diversas ocasiões, implementou projetos pioneiros que resultaram na replicação dos mesmos em outras unidades.

Em 2011, a Seção de Informática começou a atuar também no desenvolvimento de sistemas internos. O que resultou no desenvolvimento de importantes ferramentas

Em 2013, com a reformulação dos organogramas pela Reitoria da Universidade, a Seção de Informática da FEM-SiFEM passou a ser uma diretoria de serviços:  Diretoria de Tecnologia de Informação e Comunicação-DTIC. E está atualmente estruturada com duas células: a Célula de Desenvolvimento e a Célula de Suporte.

Última modificação em Terça, 19 Maio 2015 18:09
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