As atividades de docência se ampliaram com o tempo e o Curso de Mestrado se mantém com sucesso em múltiplos aspectos, incorporando novas áreas como a Geoengenharia de Reservatórios. Em função do sucesso obtido, e com o amadurecimento dos professores e pesquisadores, estes propõem e é implantado na UNICAMP o curso de Doutorado em Ciências e Engenharia de Petróleo no ano de 1992. As realizações dentro da cooperação são muitas ao longo dos 25 anos de existência. No Programa de Pós-Graduação foram mais de 300 Mestres e 19 Doutores, com a qualidade das teses no nível dos melhores padrões internacionais. O que também pode ser depreendido do alto número de publicações que as mesmas geraram: 734 publicações em congressos especializados e 182 em periódicos nacionais e internacionais. Merecem menção, também, os vários prêmios recebidos por trabalhos realizados sob os auspícios da parceria entre a Universidade e a empresa, vários deles obtidos de organismos acadêmicos e profissionais internacionais. Cabe destacar que do número de profissionais formados, dentre os Mestres, 195 eram profissionais já contratados da Petrobras, e dentre os Doutores, 15 pertenciam ao quadro da empresa.

Há que se considerar ainda, que dentre os demais profissionais formados sem vínculo original com a empresa, mais de cinqüenta Mestres e Doutores foram integrados ao quadro da companhia, após completarem o Programa. No curso destes 25 anos, os convênios de pesquisa se intensificaram, o Centro de Engenharia de Petróleo se estabeleceu como intermediário da relação indústria-universidade. Hoje o DEP se estabelece com um dos alicerces fundamentais do tripé de sustentação do ensino, pesquisa e extensão em ciências e engenharia de petróleo da Unicamp, formado assim, pelo DEP (Departamento de Engenharia de Petróleo), pelo CEP (Programa de Ciências e Engenharia de Petróleo) e pelo CEPETRO (Centro de Estudos de Petróleo). A preocupação com a aplicação prática dos trabalhos acadêmicos se estabelece como uma característica marcante, conseqüência natural da própria dinâmica imposta pelo termo de cooperação. Muitos trabalhos de pesquisa tese saem diretamente dos laboratórios para a sua aplicação em campo. Alguns se transformam em produtos com patentes compartilhadas entre as duas instituições. A contribuição dos pesquisadores se estende, através da participação nos programas tecnológicos estratégicos da PETROBRÁS como o PRAVAP, PROCAP, e outros. E mais recentemente nas Redes Tecnológicas da empresa, destacadamente na Rede de Óleos Pesados, de Simulação e Gerencia de Reservatórios, de Campos Maduros, de Geofísica Aplicada e de Estruturas Submarinas. No período, o Departamento de Engenharia de Petróleo teve apoio contínuo da Unicamp, institucionalizou-se e está consolidado. Ganhou experiência no ensino de disciplinas de ciências e engenharia de petróleo nos níveis de graduação e de extensão universitária.

Na graduação ofereceu durante anos um programa de nivelamento aos candidatos ao Mestrado. Ofereceu também um conjunto de disciplinas optativas aos programas regulares de engenharia da Unicamp. Em 25 anos de atividades desenvolvidas pelo DEP, concretizou uma ênfase em Engenharia de Petróleo, dentro do curso de graduação em engenharia mecânica da FEM-Unicamp possibilitando formação específica de graduados em Engenharia de Petróleo, para alunos do curso de graduação de engenharia mecânica da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp