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Completando a Abertura das Caixinhas

Colagem: Formação de Faixas e de Mantas

Aplicação Direta em Persianas Existentes

Persianas de Madeira

Cortinas de Caixinhas

Custo da Colagem das Caixinhas

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Procedimentos Básicos para a Utilização das Caixinhas

Objetiva-se abrir as caixinhas, com cuidados para não danifica-las, e cola-las formando faixas que por sua vez poderão ser coladas lado a lado, formando mantas de largura e comprimentos arbitrários.

As caixinhas coletadas atualmente provenientes de origem não controlada, vêm com restos de leite que fermenta e que origina um mau cheiro típico. Assim sendo, torna-se necessária uma lavagem e desinfecção das mesmas. Numa situação ideal para o futuro, os usuários deveriam lavar e deixar escorrer logo após o consumo do produto.

O manuseio para a preparação das caixinhas visa a abertura das mesmas, com a menor perda possível, e com o objetivo de que a face aluminizada se apresente perfeita, para fins estéticos e também para o rendimento máximo da reflexão do calor.


Caso de Caixinhas Não Previamente Limpas

O primeiro passo sempre é o de DESARMAR AS CAIXINHAS, se elas estiverem ainda no formato prismático original, de quando continham o leite. Para isto, destacam-se as 4 abas, duas superiores e duas inferiores, e então achatam-nas, para que fiquem planas.

Recomenda-se iniciar a abertura PARCIAL das caixinhas, abrindo-se a parte superior e inferior, (ver figura) cortando as áreas de colagem superior e inferior (ver figura), que têm cerca de oito (8) mm de largura, com tesoura grande ou preferencialmente com estilete, o que resulta em um corte absolutamente reto. Cerca de 5 a 10 caixinhas podem ser cortadas simultaneamente, se for usado um gabarito que garanta a uniformidade do corte. É importante que se objetive uma padronização, e que cada corte seja bem guiado. O objetivo deste procedimento é o de facilitar a etapa posterior, que será a lavagem por imersão. (veja como cortar várias caixinhas de uma vez)


Limpeza e Desinfecção Interna e externa das Caixinhas

No caso de um grande número de caixinhas a serem lavadas, recomendamos a lavagem por imersão, em banho de água com detergente em pó, para lavar roupas, e que contenha enzimas, e a adição de um desinfetante perfumado.

Para isto, usa-se uma gaiola de imersão, (ver figura), na qual as caixinhas ficam na vertical, não muito apertadas, para que o líquido de lavagem circule bem dentro das mesmas. No exemplo da foto, cabem 20 caixinhas na gaiola.

A lavagem se faz por imersão da gaiola em um tambor contendo água e detergente em pó, cerca de 200 g para cada 40 litros de água, e o desinfetante (ver figura). A lavagem pode ser feita a frio, embora é mais do que provável que seja mais rápida e eficiente em água morna. Deixa-se a gaiola mergulhada por cerca de 10 minutos, e em seguida levanta-se a mesma bruscamente, para que a água saia com velocidade por baixo das mesmas. Mergulha-se novamente a gaiola, e repete-se o procedimento por 5 a 10 vezes.

Em seguida mergulha-se a gaiola em outro tambor com água limpa e desinfetante aromatizado, movimentando para cima e para baixo 3 vezes.

Retira-se a gaiola do banho e colocam-se as caixinhas em pé para secarem.

A lavagem é facilitada pelo fato de que ambas as superfícies expostas são formadas de uma camada de polietileno.

O líquido de lavagem pode ser usado um grande número de vezes, pois o detergente impede que a gordura e outras impurezas removidas se deposite novamente.

A água de lavagem final também pode ser usada várias vezes.

IMPORTANTE!

As caixinhas não previamente limpas que embalavam LEITE INTEGRAL são as mais difíceis de serem lavadas. A gordura do leite adere à superfície interna, sendo necessária uma atuação mais enérgica.

Recomenda-se que sejam lavadas em separado, aumentando o tempo de imersão, e se possível aquecendo a água de lavagem, ou deixando-se o tambor exposto ao sol. Em alguns casos, a acidez da gordura promove a separação do polietileno que cobre o alumínio.

As caixinhas podem ser inspecionadas ainda antes da lavagem final, para decidir sobre aumentar o tempo de imersão no detergente.

Em último caso, se houver ainda algum resto de gordura, o mesmo será facilmente removido com uma esponja molhada e com detergente de cozinha. De qualquer modo, não haverá mais mau cheiro nem bactérias, devido a ação do detergente e do desinfetante.


Completando a Abertura das Caixinhas <<

A abertura deve ser cuidadosa para se evitar danos às caixinhas.

No caso de se desejar formar mantas ou ainda fazer laminas de persianas, faz-se a abertura final de uma lateral da caixinha. Para que o corte seja perfeito, retilíneo e sem rebarbas, é necessário em primeiro lugar VINCAR FORTEMENTE (ver figura) o lado a ser aberto. (ver figura).

A abertura deve ser feita com o uso de faquinha serrilhada, bem afiada, para um corte perfeito.

A caixinha completamente aberta mede 31,3 X 24,3 cm, resultando em uma área de 760,59 cm2 o que faz serem necessárias 13,14 caixinhas por m2, sem considerar nenhuma sobreposição para colagem.

Se forem feitos previamente os cortes de 8 mm das áreas soldadas superior e inferior, a dimensão total é reduzida para 30,5 X 23,5 cm e a área para 716,75 cm2 o que faz serem necessárias 13,95 caixinhas por m2, sem considerar nenhuma sobreposição para a colagem.

Admitindo-se um remonte de 1,5cm em dois dos lados contíguos para a colagem, a dimensão útil passa a ser: 29,0 X 22,0 cm e a área para 638,00 cm2 , o que faz serem necessárias 15,67 caixinhas por metro quadrado.


Colagem: Formação de Faixas e de Mantas <<

A colagem das caixinhas lado a lado, pode ser feita com adesivo de contato, CASCOLA =(cola de sapateiro), ou ainda com cola à quente, aplicada com pistola: ADESIVO 7089 "Q" da 3M

Aplicador: POLYGUN com gatilho e conversor

Com este sistema, a colagem é instantânea, com grande velocidade de produção.

As caixinhas pré-selecionadas, com as mesmas dimensões e sem danos aparentes no lado aluminizado, são colocadas em uma mesa, (ou tábua) com uma guia lateral para o alinhamento das mesmas, com o lado aluminizado voltado para cima (ver figura).

A CASCOLA deve ser aplicada em ambas as faces a serem coladas, em várias caixas simultaneamente. Após cerca de 10 minutos, as partes podem se juntar, pois já teria se desenvolvido a adesividade da cola.

Importante: os vapores emitidos por esta cola são prejudiciais à saúde. Recomenda-se trabalhar em local ventilado, e ou com o uso de ventiladores para afastar os vapores.

As faixas poderão ser feitas no tamanho do forro a ser confeccionado (ver figura). Várias faixas poderão então ser coladas lado a lado, formando mantas (ver figura), passíveis de serem enroladas, para facilitar o transporte e a instalação. (ver alguns exemplos de aplicação)

As mantas poderão ser grampeadas no madeiramento de sustentação de um telhado, ou ainda serem colocadas sobre um varal de arames bem esticados, a cada 30 centímetros.(ver figura)

Com o uso do adesivo 3764 "q" a quente, a colagem é instantânea, o que permite grande produtividade.

RECOMENDAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA

Para assegurar uma perfeita reflexão do calor, as mantas NUNCA PODERÃO ENCOSTAR-SE AO TELHADO, sendo necessária uma distancia mínima de 2 centímetros.

Aplicação Direta em Persianas Existentes <<

Persianas verticais com laminas de tecido, podem adquirir propriedades fortemente refletivas, revestindo-se as laminas das mesmas com caixinhas no avesso, expondo o lado aluminizado. Nestes casos, as caixinhas padronizadas no tamanho podem ser apenas grampeadas nas laminas da persiana.(ver figura)


Persianas de Madeira <<

Persianas também podem ser feitas com as caixinhas no avesso (ver figura). O primeiro passo é colar as caixinhas abertas formando tubos achatados.

Estes tubos serão as laminas da persiana. Introduz-se nos tubos, sarrafos de madeira de 2 X 2 cm, que passarão a ser os eixos de cada lamina.

As laminas então são fixadas dentro de uma moldura feita com sarrafos de 2 x 5 cm, tendo o cuidado de deixar os parafusos não muito apertados, para permitir a fácil rotação das laminas.(ver figura)


Cortinas de Caixinhas <<

Caixinhas coladas formando mantas podem também ser penduradas nas janelas, com o lado do alumínio voltado para fora. O lado impresso pode ser pintado com tinta esmalte, e decorado à vontade. (ver figura)

O resultado é uma grande redução na temperatura ambiente. (veja também as persinanas experimentais para uso interno)


Custo da Colagem das Caixas de Leite (Sucos) "Longa Vida" <<

A melhor forma de colar as caixinhas, na confecção de mantas isolantes, é com cola à quente,devido à rapidez, pois é quase que instantânea.

Nossa melhor experiência é com o ADESIVO 7089 “Q” DA 3M. Bastam 6 pontos de cola quente, a 196 ºC , aplicada com uma pistola, e uma rápida sobreposição das caixinhas, para que a colagem se efetue quase que instantaneamente. Uma maneira prática de se trabalhar, é aplicando 3 gotas de cada vez, e fazendo uma forte pressão sobre as caixas, na área de colagem, imediatamente. Desta forma, as gotas se achatam bastante, aumentando a área de colagem.

Investimentos necessários:

PISTOLA POLYGUN TC da 3M R$174,00

GATILHO R$ 92,00

CONVERSOR R$ 82,00

ADESIVO 7089 “Q” (3M) CAIXA 10Kg R$140,00

Total R$ 488,00

TOTAL DO INVESTIMENTO inicial R$488,00

Nota: Estes preços foram fornecidos por uma loja revendedora em Campinas, em fevereiro de 2003.

Assumindo o rendimento de 1Kg de cola para 220 m2=3520 caixas, considerando 16 caixas por m2, temos o seguinte custo:

1Kg=R$14,00 para colar 220 m2 = R$0,064 por metro quadrado!

Este custo é apenas o da cola. Assumimos que as caixinhas não tenham nenhum custo, por serem coletadas pelo sistema de coleta de lixo reciclável.

ALTERNATIVA 1-COLA BRANCA À BASE DE PVA

Bons resultados foram conseguidos, usando esta cola. A desvantagem é que a secagem não é instantânea, requerendo cuidados especiais para que mantenham o alinhamento. Como recurso para isso, as caixinhas podem ser grampeadas com grampeador comum de escritório, que asseguram a posição correta. Lixar levemente as faces a serem coladas, com lixa fina, somente para tornar as superfícies menos lisas, ajuda a fixação.

ALTERNATIVA 2- CASCOLA, ou COLA DE SAPATEIRO.

Apresenta um grave problema que é do cheiro da cola, que é muito danoso para a saúde, pois causa danos ao cérebro!

Se for usada, é conveniente uma ventilação forçada, protegendo as pessoas. Também apresenta a desvantagem de não ser instantânea.



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Luis Otto Faber Schmutzler FEM

Engenheiro Civil-Industrial Mod Química

Pesquisador-Colaborador do LABIOMEC-Laboratório de Engenharia Biomecânica - FEM-Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP

Email: luisotto@uol.com.br

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