EM 335 - TECNOLOGIA MECÂNICA
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CVT - TRANSMISSÃO CONTINUAMENTE VARIÁVEL (Continuously Variable Transmission )
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CVT - TOROIDAL (Nissan) Baseada no princípio da transmissão continuamente variável (CVT), ela tem como inovação o uso de dois pares de rolamentos (com acionamento eletroidráulico) para a tarefa de variar as relações, em vez de uma corrente ou correia, como é usual nesse tipo de transmissão. Os rolamentos estabelecem a ligação entre o disco de entrada (ligado ao virabrequim) e o de saída (ligado à árvore de transmissão). A variação é obtida através da alteração do ângulo de trabalho dos rolamentos, através da seguinte equação: raio de saída / raio de entrada = relação. Na figura acima, o raio de entrada é indicado pelo seta amarela menor, e o de saída, pela maior. Para encurtar a relação, por exemplo, os rolamentos ficam em posição voltada para a parte mais interna do disco de entrada e para a extremidade externa do disco de saída. Os rolamentos não chegam a tocar os discos, graças a um fluido que permite a tração sem atrito.
A Extroid pode variar a relação em até 4,4:1 e estabelecer relações "virtuais" (seis neste caso), para dar a sensação de trocas de marcha a que o motorista comum está habituado -- muitos rejeitaram as primeiras CVTs pela estranha impressão de ganhar velocidade com rotação constante do motor. Sua maior vantagem a capacidade de trabalhar com torque elevado, uma antiga limitação das CVTs. Embora a Multitronic da Audi (saiba mais) também tenha evoluído neste aspecto, permanece mais limitada que a da Nissan. Como os discos de entrada e saída estão dispostos no mesmo eixo, ela permite ainda a montagem longitudinal com tração traseira, como nos grandes sedãs Cedric e Gloria da Nissan (com motor V6 biturbo e quase 40 m.kgf de torque máximo), os únicos carros que a utilizam.
© 2004-2004 Alunos 03 da Faculdade de
Engenharia Mecânica- Unicamp
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